Auto-avaliação

Quando tudo parece impossível e as atribulações querem dominar a minha mente, encontro um pequeno espaço na desordem entre o Id, o Ego e o Superego e digo a mim mesmo, já foi tão difícil chegar até aqui e desistir implica em não concluir, por isso calma, fé e sabedoria. Chore se preciso for, agradeça a Deus e dê continuidade a sua história.Amém.

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domingo, 9 de maio de 2010

De Tecnologias da Informação e Comunicação a Recursos Educativos

Fazer esta transição não é nada fácil, a dificuldade se inicia no processo de inserção das TIC's, a maioria dos profissionais tem a rejeição como empecilho principal, ainda mais por se tratar de algo que virou febre nacional entre os mais jovens, o processo de auxilio através da tecnologia a primeira vista parece passa tempo de crianças e adolescentes, ai está o primeiro grande erro, achar, supor, imaginar que a tecnologia é reduto da nova geração, e que nenhum conhecimento possa ser acrescido.
Esta crença sem valores fundamentados tem que ser destronada, o profissional de educação como principal agente de transformação tem que esta antenado a tudo que o cerca e fazer bom uso, extrair elementos que lhe favoreça no processo de ensino/aprendizagem.
Se tens uma dificuldade em manter a atenção dos discentes, de quebrar as barreiras para uma discussão e de fortalecer a sua participação mais ativa e reflexiva, por que então não buscarmos alternativas junto aos seus interesses, da mesma forma em que os assuntos transversais são abordados quando incitados na sala, pois é a hora mais oportuna, oportuno também é utilizar-se das ferramentas tecnológicas para transmitir conhecimento.
As TIC traz esta proposta, de aproximar de atrair a atenção e principalmente a participação como elemento de transformação."Torna-se difícil negar a influência das tecnologias da informação e comunicação na configuração do mundo atual, mesmo que esta nem sempre seja positiva para todos os indivíduos e grupos".(Sancho, Hernández & Cols., 2006)
Para que possamos penetrar neste mundo virtual é necessário a compreensão, participação, empenho, autonomia e profissionalismo, reclama-se tanto que os alunos não querem aprender isso, não se dedicam com aquilo, não tem interesse, não demonstram empenho, são várias as reclamações nas reuniões pedagógicas, no entanto agem da mesma forma quando há uma proposta de uma nova forma de comunicação, de instrução, de conhecimento.
O professor em sua maioria esta acomodado a uma didática que é reflexo da sua graduação, aonde o avanço tecnológico não havia invadido os pátios, as praças de alimentação e a própria sala de aula, e para ele falar em mudança, em tecnologia é motivo de resistência e falta de interesse (esta agindo da mesma forma que seus alunos).
Paçamos uma leve olhada no retrovisor da sala de aula, tínhamos um quadro negro com giz, depois uma lousa de acrílico com pincel, fichas, retroprojetor, datashow e agora internet sem fio. Dai surge a pergunta, acompanharam esta evolução?.
"Uma educação orientada a formar este tipo de indivíduos requereria professores convenientemente formados, com grande autonomia e critério profissional".(Sancho, Hernández & Cols., 2006)
Pesquisas realizadas desde de 2001 repetidamente concordam em diz que: "um dos principais obstáculos para desenvolver o potencial educativo das TIC são a organização e a cultura tradicional da escola".(apud Sancho, Hernández & Cols).
O que é interessante de se ver é a participação de órgãos que não possuem a competência política educacional, mas tem seu senso de responsabilidade e visão acurada de mudança, e tomam atitudes com o intuito de contribuir com esta evolução.
Em discussão dentro da sala de aula, quando nos referíamos aos laboratórios de informática que foram distribuidos as escolas públicas como uma das propostas de inclusão digital pelo governo federal, ouvimos depoimentos de que em algumas cidades as máquinas nunca sairam das caixas, noutras esta montada, porém não é utilizado, pois a coordenação tem receio que os alunos quebrem as mesmas. Conclui-se portanto que o entrave está na administração, a coordenação receiosa "ignorância de conhecimento" com o novo poda a toda uma comunidade estudantil e a seus professores o direito de descobrir novas formas de trabalho e novas metodologias. Sancho, Hernández & Cols, 2006 a este respeito dizem que "a cada dia parece mais claro que a estrutura pedagógica e organizativa da escola atual não é a mais adequada para a incorporação das TIC. Sobretudo, espera-se que a sua utilização signifique uma transformação positiva, como aconteceu no mundo produtivo, econômico e cultural".
É relevante a informação de que não é suficiente que se tenha só computadores, mas também o acesso a intenet, através de uma rede de banda larga de alta velocidade, para efetivar a troca de informações, para construir, divulgar e interagir.

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